É este o resultado quando se concilia uma ideia louca com uma oportunidade única!
O plano era simples.. apanhar o avião no sábado de madrugada para Cabinda, depois seguir de carro até à fronteira do Congo e a partir daí provavelmente de táxi até Pointe-Noire. Previsão de regresso.. segunda-feira de manhã, directos ao trabalho! Não é que sejamos bons em planeamento.. mas desta vez correu tudo como combinado!
Por outro lado, e segundo o nosso “guia” não existe violência na cidade.. as pessoas andam à-vontade na rua, independentemente da cor! E realmente não tivemos qualquer problema.. andámos por todo lado sem sentir qualquer perigo!
O nosso guia, o Manuel, foi o taxista que nos levou da fronteira do Congo até Ponta-Negra.. aliás, veio o Manuel e o homem que nos arranjou Francos! Disponibilizaram-se para nos mostrar a cidade.. pois era a primeira vez que nos aventurávamos por estes lados.. e coisas como postos de turismo, mapas, etc não fazem parte da realidade de Ponta-Negra.
No final acabámos por contratar o Manuel para nos acompanhar nos dois dias.. ficámos com motorista particular! Mais uma vez.. impressionante a disponibilidade e simpatia desta gente..
Outro aspecto que me marcou foi a língua.. francês, ou algo idêntico.. á semelhança do português falado pela maioria dos Angolanos.. se é que me faço entender..
Foi curioso.. falar francês naquele país, que não se assemelha em nada a França, despertou em mim sensações que não consigo explicar.. principalmente num jantar junto à praia em que íamos ouvindo, ao vivo, grandes clássicos franceses.. alguns dos quais já não ouvia desde os meus tempos de infância! A interacção entre a banda e as pessoas que estavam a jantar era contagiante, ao ponto de alguns se levantarem e irem cantar para o palco!.. parecia que estava tudo ensaiado..
































